terça-feira, 29 de julho de 2014

Indicadores


São ferramentas desenvolvidas a partir de fórmulas matemáticas advindas de diversos tipos de diferentes combinações dos valores do comportamento do ativo, sejam eles relacionados às máximas, mínimas, fechamento, volume ou qualquer outro dado do ativo. Apesar de suas fórmulas que são, muitas vezes, complicadas para se fazer à mão, as diversas plataformas gráficas disponíveis fazem esses cálculos já pré-programados.

Médias Móveis


São indicadores muito comuns que consistem na média dos preços de fechamento de “n” períodos, sendo as mais comuns a aritmética e a exponencial. Essas médias podem ser usadas de diversas maneiras, como por exemplo, sendo suporte para o ativo, usando-se uma MM de período maior. É bastante utilizada também como ferramenta de timing de entrada na operação através do cruzamento de duas médias móveis de períodos diferentes. Uma das principais ferramentas na qual se utiliza as médias móveis é o Didi Índex, popularmente conhecida como Agulhada do Didi, que falaremos a seguir.



Trix


O indicador é uma taxa percentual de um período de três vezes a média móvel exponencial, sendo que o período desta média é definido de acordo com o perfil de cada usuário. O motivo do uso de um fator exponencial triplo é fazer com que a ferramenta considere somente os ciclos significantes do mercado, desprezando outros pequenos movimentos. Usualmente também é inserida no seu gráfico uma média móvel para facilidade na leitura das inversões do indicador. Sugiro o uso de uma média de quatro períodos.


Didi Index (Agulhadas)


Este indicador foi criado pelo grafista brasileiro Odir Aguiar, o Didi, que percebeu um comportamento particular das médias móveis de 3, 8 e 20 períodos. Quando temos as três médias colocadas como indicador, dividimos todas pela média de 8 períodos, de modo que esta fique sempre constante na horizontal. Quando temos uma junção das médias de 3 e 20 dias em cima da linha da média de oito períodos e a partir desta junção vai uma linha para cada lado, temos uma agulhada. Se a média de três dias sair para cima e a média de 20 dias sair para baixo, temos uma agulhada de compra, caso contrário, teremos uma agulhada de venda. É importante observar que as agulhadas sempre devem vir acompanhadas de tendência. Caso não haja a tendência, a agulhada não é válida.


IFR (Índice de Força Relativa)


É um dos osciladores mais conhecidos e utilizados pelos analistas gráficos. Ele mede a velocidade da variação do valor do ativo. Sua variação é de 0 a 100, tendo o nível sobrecomprado acima dos 70 e sobrevendido abaixo dos 30. Seu cálculo é feito da seguinte forma: IFR = 100 – (100/(1+(A/B)), onde: “A” é a média dos preços de fechamento dos dias de alta do período e “B” é a média dos preços de fechamento dos dias de baixa do período. Este período também varia de acordo com a preferência do usuário, sendo os mais comuns de 9, 14 e 25 períodos, onde quanto menor, mais volátil fica o indicador e vice versa. A principal utilidade desse indicador é a sinalização de divergências altistas e baixistas. Se tivermos dois topos ascendentes no gráfico de candles, e no IFR houver dois topos descendentes, temos uma divergência baixista. Em contrapartida, se tivermos dois fundos descendentes no gráfico de candles, e no IFR houver dois fundos ascendentes, teremos uma divergência altista.


Estocástico


É um oscilador que mede a capacidade das forças compradoras fecharem o candle em sua máxima e a capacidade das forças vendedoras fecharem o candle em sua mínima. É composto de uma linha rápida e uma linha mais suavizada através de médias. A linha rápida é a representação percentual da diferença do fechamento do período para a sua mínima, dividido pela diferença entre a máxima do período e a sua mínima. A linha lenta é exatamente este mesmo cálculo, porém a média dos últimos três candles, ou seja, a média das últimas três linhas rápidas. Este oscilador tem ainda suas regiões default de sobrecompra acima dos 80 e de sobrevenda abaixo dos 20. Por ser um oscilador, tende a indicar reversões de tendências com variações bruscas e rápidas.


Bandas de Bollinger


Está ligado à volatilidade do papel, usado basicamente para descobrirmos a hora certa de entrada no papel, quando do rompimento de uma resistência juntamente com o começo de abertura das bandas, quando temos possibilidades de começarmos um movimento mais forte. Durante os períodos de menor volatilidade, estas bandas tendem a se estreitar e se aproximar uma da outra. A indicação de que um movimento mais forte no ativo estaria prestes a começar, seria o estreitamento dessas bandas, com posterior rompimento delas pelos candles. Caso o candle siga o movimento na direção do seu rompimento, confirmaremos sua indicação de movimento.


Estes são alguns dos indicadores mais utilizados na análise técnica.

Dúvidas ou sugestões, encaminhar email para franck.lima@live.com. Continuem acompanhando o blog e até a próxima.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Padrões de Candlesticks altistas e baixistas

Irei apresentar alguns modelos de padrões reversão, altistas e baixistas de candlesticks. É uma breve descrição pois existem muitos padrões, cada um com sua característica. Para um entendimento melhor, recomendo a leitura de livros específicos sobre os mesmos, tal como o livro Operações Lucrativas com Candlestick, de Stephen Bigalow.

Martelo

É um sinal de fundo muito comum, representado por um candle em formato parecido com um martelo, caracterizado por uma abertura e posterior queda, apresentando melhora até o final do período, conseguindo um fechamento próximo da abertura. Nestes casos o corpo real do candle pode ser até um terço do tamanho total do candle e necessita de confirmação através de uma nova barra de alta no período seguinte com fechamento acima da máxima do martelo. É também importante que não haja pavio superior, ou que este seja muito pequeno. Por ser um sinal de fundo é necessário que ele esteja após algum movimento de queda, mesmo que seja somente uma realização dentro de uma tendência de alta.


Shooting star

Sua apresentação é muito parecida com a do martelo, porém invertida Ela é um sinal de topo, caracterizada por um mercado que se desenvolveu para cima após a abertura e voltou fechando próximo a este valor de início de negociação no período. Essa formação também necessita de confirmação, com um fechamento no período seguinte abaixo da mínima do período do shooting star. Não pode apresentar pavio inferior, mas, se apresentar, este precisa ser muito pequeno.



Enforcado

A configuração gráfica do candle é idêntica ao martelo, só que ele se encontra em uma região de topo e a confirmação se dá com um fechamento no período seguinte abaixo da mínima do enforcado.


Martelo invertido

Sua configuração gráfica é a mesma do shooting star, porém esta figura se apresenta como um sinal de fundo. A confirmação se dá através de um fechamento do período seguinte acima da máxima do martelo invertido.


Engolfo

Os engolfos de fundo (bullish engulfing) são compostos por um dia com fechamento abaixo da abertura e devem se localizar no fundo de uma seqüência de quedas. O dia seguinte deve ter uma abertura abaixo do fechamento do dia anterior e o novo fechamento acima da abertura deste. Ou seja, os corpos reais dos dois candles têm cores diferentes e o primeiro está totalmente dentro do corpo do segundo. Engolfos de topo (bearish engulfing) têm a mesma formatação dos engolfos de fundo, simplesmente com as indicações e direções opostas, como o ocorrido em uma região de topo, com o primeiro dia de alta e o segundo de baixa.


Piercing

É um sinal de fundo parecido com o engolfo de fundo, com a diferença que a alta do segundo dia não supera a abertura do primeiro. O primeiro dia apresenta um fechamento abaixo da abertura, enquanto o segundo abre com um gap de queda e sua recuperação vai até a região intermediária do corpo real do candle do primeiro dia. Sua localização também é no fim de um processo de queda, precisando ainda de um fechamento do pregão posterior acima da abertura do primeiro dia, para caracterizar a confirmação do sinal de fundo.


Estrelas

São clássicos sinais de indefinição, e podem se transformar em sinais de topos ou fundos. Sua particularidade é um fechamento igual (padrão chamado de dojis ou muito próximo ao valor da abertura (spinning tops), podendo ter ocorrido um movimento para cima e/ou para baixo durante o período. Esses sinais representam uma briga igualitária entre papéis comprados e vendidos dentro do período, e podem passar a representar mudanças de direção do mercado a partir de um novo fechamento acima de sua máxima (caso esteja em um fundo) ou abaixo de sua mínima (caso esteja em um topo). Os spinning tops têm a mesma funcionalidade dos dojis. Estes dojis têm nomes específicos quando se transformam em sinais de topos ou fundos, chamados de estrela da noite quando sinais de topo e estrela da manhã quando sinais de fundo. Em relação ao posicionamento da abertura e fechamento quanto ao desenrolar do período, os dojis possuem dois casos mais específicos e com nomes próprios: são as lápides, onde a abertura, o fechamento e a mínima do dia são no mesmo valor e têm a mesma funcionalidade que os shooting stars ou martelos invertidos. O outro caso particular são os dragões voadores, onde a abertura, o fechamento e a máxima do dia têm o mesmo valor, ou valores bem próximos. Sua funcionalidade é a mesma dos martelos ou enforcados.


Harami


Outra configuração que pode ser indicativo de um sinal de topo ou fundo, dependendo de sua localização no gráfico. Sua consistência gráfica no harami de fundo é representada por um período de fechamento inferior à abertura, com o período seguinte apresentando uma abertura em alta e o fechamento abaixo da máxima do pregão anterior. Com essa apresentação o corpo real do segundo período passa a se encontrar totalmente inserido dentro do corpo real do período anterior. O padrão necessita de uma confirmação no período seguinte com um fechamento acima da máxima do primeiro período do harami. A configuração do harami de topo é exatamente simétrica a observada em sinais de fundo, precisando também de uma confirmação.



Como disse no início do post, esses são alguns padrões de reversão, confirmação altista e baixista de preços. No próximo post, falarei sobre alguns indicadores.

Dúvidas ou sugestões, favor encaminhar para franck.lima@live.com. Continuem acompanhando o blog e até a próxima !!!


terça-feira, 24 de junho de 2014

Candlesticks

Candlestick é o nome de uma técnica de análise gráfica de mercado, criada no Japão em meados do século XVIII, nas antigas bolsas de arroz de Osaka.

No século XVIII os japoneses desenvolveram um método de análise técnica para analisar os preços de contratos futuros de arroz.

O arroz era a riqueza e os fazendeiros de todo o Japão, podiam mandar sacas de arroz que eram mantidas em armazéns, em troca, recebiam um cupom representativo do valor, o qual poderia ser vendido a qualquer momento. Apenas na bolsa Dojima operavam cerca de 1300 traders de arroz.

Candlestick é o nome ocidentalizado (em inglês), pelo qual esta técnica se tornou conhecida no mundo inteiro. Foi trazida ao ocidente pelo americano Steve Nison, investidor de Wall Street.

Atribui-se a Munehisa Honma o maior desenvolvimento desta técnica de análise. Ele não via a necessidade de se fazer presente em Osaka, comunicava as intruções de compra e venda por mensageiros. Diz a lenda que conseguiu 100 trades consecutivos vitoriosos. De suas teorias evoluiram as técnicas de candlestick que hoje são utilizadas e pesquisadas em todo o mundo.

O termo Candlestick (candelabro em inglês) se deve ao fato de os elementos gráficos utilizados na representação dos preços praticados pelo mercado lembrarem velas, distribuídas sobre a área do gráfico.

A análise se faz através da identificação de "figuras" formadas pelos "candles" (velas) em determinado ponto da tendência de mercado. Os padrões de candles são úteis para um alarme antecipado de futuros movimentos dos preços, além de sevirem também como sinalizadores de suportes e resistências. Também são úteis para sinalizar mercado sobrevendido ou sobrecomprado.

Existem operadores que utilizam somente estes padrões para seus trades, porém recomenda-se seu uso em complemento a outros indicadores técnicos.

O principal objetivo da Análise Técnica por meio de candlesticks é prever mudanças nos movimentos de preços de um ativo, de modo a identificar o melhor momento para comprá-lo ou vendê-lo.

Segundo a teoria dos Candlesticks as mudanças nos movimentos dos preços, ou reversões de tendências, pode ser prevista por meio da disposição dos candles, quando estes formam certos padrões conhecidos. A formação dos padrões, ou sinais, de reversão ocorre devido a fatores psicológicos e emocionais dos operadores do mercado.

O candlestick representa graficamente a variação de preços de um determinado ativo em uma unidade de tempo, nele estão representados:

Cotação de abertura - é o preço pelo qual foi fechado o primeiro negócio do intervalo.
Cotação de fechamento - é o preço pelo qual foi fechado o último negócio do intervalo.
Cotação máxima do dia - é o maior preço negociado no intervalo.
Cotação mínima do dia - é o menor preço negociado no intervalo.



No próximo post, falarei sobre alguns padrões altistas e baixistas de candlesticks.

Dúvidas e sugestões, favor encaminharem email para franck.lima@live.com

sábado, 21 de junho de 2014

Suportes e Resistências

Neste post irei falar um pouco sobre suportes e resistências.

SUPORTE em análise técnica define uma área do mercado abaixo do nível em que o mercado está negociando no presente momento na qual a pressão compradora supera a pressão vendedora. Como resultado disto, a queda é interrompida e os preços voltam a subir.



RESISTÊNCIA é o oposto de suporte, ou seja, é uma região do gráfico acima do nível em que o mercado está negociando no presente momento na qual a pressão vendedora supera a pressão compradora, ou, em termos mais técnicos, a pressão da oferta supera a pressão da demanda.



O modo de identificação de um suporte (resistência) passa em grande parte pela identificação de antigos fundos (topos). Para se discutir isto deve-se voltar a um ponto anterior. Como já foi dito, o mercado não se move de uma forma linear e sim é composto de “topos” e “fundos” que, pela sua direção, compõem uma tendência maior. Estas mesmas ondas se subdividem em oscilações de ainda menor prazo e amplitude. Os fundos dos movimentos anteriores permitem identificar previamente regiões no gráfico nas quais tende haver um aumento da demanda, o inverso ocorrendo nos topos anteriores. Numa tendência de alta os níveis de resistência representam pausas dentro desta tendência e tendem a ser superados num momento seguinte. Numa tendência de baixa, níveis de suporte também não são capazes geralmente de reverter a tendência mas são capazes de interrompê-la por algum tempo. Volta-se aqui a discussão sobre tendência. Para que uma tendência de alta continue, cada fundo que se sucede deve estar em plano mais alto do que o fundo anterior. Cada movimento de alta, ou rally como também é conhecido, supera o topo formado anteriormente. Se uma correção técnica da tendência de alta desce até o fundo formado no movimento anterior, isto pode ser um sinal de que a tendência de alta está revertendo-se ou se transformando de uma tendência de alta para uma tendência neutra. Se o nível de suporte foi quebrado, uma reversão da tendência de alta para a tendência de baixa torna-se provável.



Cada vez que o nível anterior de resistência é testado, a tendência de alta se encontra em uma região crítica. A incapacidade dos preços quebrarem essa resistência, ou, em uma tendência de baixa, quebrarem um suporte, é normalmente um dos primeiros sinais de que a tendência está mudando para neutra ou então revertendo.



Um dos aspectos interessantes dos suportes e resistências é a sua mudança de um para o outro no caso de sua quebra. Um suporte, após ser quebrado pelo fechamento transforma-se em resistência e vice-versa. Esta reversão, no entanto, tem uma força menor e deve ser encarado mais para o curto prazo. Deve ser enfatizado aliás o aspecto de psicologia de mercado que leva a sua feitura. Suportes e resistências existem pela lembrança que o mercado tem destes pontos significativos embora, é óbvio, exista também o aspecto de real aumento de demanda e oferta em certos níveis de preços.



Por esta série de características, suportes e resistências nos mercados são geralmente tanto mais fortes quanto mais recentes forem. Isto deve ser contrabalançado porém Outras características que devem ser consideradas:

  • Quanto mais tempo os preços negociam próximos deste nível, mais relevante se torna a resistência ou o suporte. Se os preços negociam em uma faixa de congestão durante algumas semanas por exemplo, a quebra do suporte ou da resistência formada neste período assume uma importância significativa, em contraste, a quebra do suporte de um movimento de três dias é bem menos relevante.
  • Um grande volume de negócios num determinado nível de suporte ou resistência é um bom indicador de sua relevância, já que assinala que neste nível surge um interesse redobrado de negociação constituindo, por conseguinte, este nível uma real “barreira” para os preços.



Quando temos um mercado que anda dentro de dois trend lines paralelos, com toques respeitados em cima e embaixo, dizemos que temos um canal. A linha de cima de um canal chama-se “resistência”, e a de baixo “suporte”.



No próximo post, falarei um pouco sobre Candlesticks.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Tendência



Tendências e Linhas de Tendência

O conceito de tendência é o princípio básico da análise técnica. Todos os instrumentos e análises, com suas formações, linhas, indicadores, etc... visam determinar qual a direção do mercado, as suas correções de meio de percurso e as reversões de tendência. De um modo geral, tendência é exatamente isto, ou seja, a direção do mercado.

Existem três tendências: altista, baixista e neutra. Com relação ao tempo, existem também três tipos de tendências: tendências de longo prazo, médio prazo e de curto prazo.De modo geral, no mercado futuro, trabalha-se essencialmente com as duas últimas.

Charles H. Dow, que foi o primeiro a propor o conceito de tendência, preocupava-se essencialmente com as duas primeiras, visto que estava voltado para o mercado acionário no qual não existe o princípio de alavancagem. Ele comparava os diferentes tipos de tendência aos movimentos do mar, com as suas marés, ondas e cristas.

Quando a maré está subindo, cada onda que quebra, quebra um pouco mais alto que a outra e depois recua. Assim, se pusermos um bastão assinalando o ponto máximo atingido pela onda, em pouco tempo saberemos se a maré é montante ou vazante, demorando-se um pouco mais a se perceber a tendência quando da reversão de uma para a outra.
As tendências de curto prazo, ou seja, diárias ou de poucas semanas, para Dow, se comparavam às cristas, não tendo portanto maior relevância. Nos mercados futuros isto muda um pouco. Além destes conceitos a teoria de Dow diz que:

  •  As médias levam tudo em consideração, ou seja, todos os fatores tanto de demanda como os de oferta quanto as expectativas que existem no mercado estão já embutidas no valor da média (no caso o índice Dow-Jones da Bolsa de New York). A qualquer momento o preço de mercado é o valor correto pois senão haveria variação imediata daquele, pela entrada de novos participantes no mercado.
  • As tendências de longo prazo tem três fases:
  1. A primeira é a fase da acumulação, na qual todas as más notícias já foram descontadas e na qual os investidores mais perspicazes começam a comprar.
  2. A segunda fase, na qual os analistas técnicos começam a entrar, é aquela na qual os preços começam a subir rapidamente e as notícias começam a ser favoráveis.
  3. A terceira e última fase é caracterizada por uma grande entrada do público (“leigos”) com os jornais começando a publicar cada vez mais notícias altistas, os indicadores econômicos melhores do que nunca, e o volume especulativo aumentando. É durante esta última fase que o investidor “profissional” começa a sair do mercado, vendendo em um momento que ninguém quer vender, após ter entrado no mercado quando ninguém queria comprar.

  • O volume tem que confirmar a tendência: Dow dava a esse aspecto (no mercado acionário), uma importância secundária, mas o fato é que numa tendência altista o volume deve subir quando das altas e diminuir nas correções de meio de percurso. Novas altas não confirmadas pelo volume indicam perda de força da tendência. Isto é geralmente verdade também na tendência de baixa, embora com menor força.
·         Assume-se que uma tendência prossegue até se ter indicação do contrário: Este é um princípio muito importante na análise técnica. Embora que devido a ele o analista técnico “desperdice” tanto o começo de uma tendência quanto uma parte significativa do seu fim, por sair geralmente “um pouco atrasado”, a verdade é que não existe fórmula ou método que permita a entrada exatamente no fundo e a saída exatamente no topo, ou vice-versa. As inúmeras tentativas feitas até hoje para a sua descoberta, além de infrutíferas, custaram aos seus autores fortunas consideráveis.

Tendência de Alta

É caracterizada graficamente por uma sucessão de topos e fundos ascendentes, sendo esta tendência perdida somente quando o fundo anterior é perdido.


Tendência de Baixa

É caracterizada graficamente por uma sucessão de topos e fundos descendentes, sendo esta perdida somente quando o topo anterior é rompido.


Sem tendência ou congestão

É caracterizada graficamente por uma sucessão de topos e fundos irregulares e sem obedecer nenhum tipo de seqüência. Essa situação possui alguns tipos de características particulares, como o fato de que quanto mais tempo durar este processo, mais ele se potencializa e se torna forte, ou seja, quanto mais vezes o ativo tocar a linha de uma das extremidades da congestão, mais forte esta linha ficará.

A representação das tendências também nos apresenta outra ferramenta auxiliadora: as linhas de tendência. Essas linhas são traçadas a partir dos fundos ascendentes, no caso de uma tendência de alta, ou a partir dos topos descendentes, no caso de uma tendência de baixa. Uma boa utilização de linhas de tendências é como ponto para estancar as realizações em pequenos movimentos contra a tendência. Ela pode se apresentar como um bom ponto de entrada, mediante algum sinal de esgotamento do pequeno movimento contra a tendência. No exemplo ao lado, temos um papel em clara tendência de alta, onde o teste da linha de tendência de alta caracteriza vários pontos de entrada mediante sinais de fundos confirmados. Essas operações apresentam também uma boa vantagem, já que seus stops costumam ser bastante curtos.


No próximo post, falarei um pouco sobre linhas de suporte e resistência.

Continuem acompanhando o blog !!!